Um Salve ao Espinho

16 julho 2011

Estimo que ultimamente tenha me transformado
Em algo que não é certo
Em algo bem errado
E o meu fim fica mais perto
Em quem não me pertenceu.

Em nímio, me preocupo com o que nem sinto
Sobre essas pestes, que me mudaram
Não passo de um sisudo
Saindo de madrugada, me fingindo o vagabundo
Ora como eu minto,
E deus não perdoa
Quem não se arrependeu.
 
Não rimo, a partir de sempre
Pra quem não merece
Nenhum um beijinho,
Nem que façam a prece
Do santo virado
Pois essa água benta só me entorpeceu.

Stênio Santos