Trash'y Moral

Far from a punk

Ya'll ought to stop talking
Start trying to catch up, motherfucker
And all the people say
Trying to catch up, motherfucker
Linkin Park - When They Come From Me

What a delight this piece of rotten meat
These beautiful birds black and robust feeding me
This expanse of gray sky
Nothing better than music machines
Sulfur smell in the air

Barefoot on this mountain road toward my house
I go there, that mansion black canvas, and pieces of rod
What a pleasure to see my kids playing here
I do not want to study, as are large and need to work for me

Living amidst the rest of what was once natural
I watch the remains of the real world
With shares of the supernatural
I lift the attitude of the paranormal cause
Recycling from what should the social

Stênio Santos

2_HP

Where is it? HP
The Agape?
Whoever causes one of your stupid link
With each new release becomes your practice
His new addiction superclass
Since you have food in the kitchen to bake.

Well, then I want to see using the words without the estonagrafe
Without leaving the paper this text crashed
Show that you have to honor the other subclass
But before that I want your stupid bottle it!

No more follow the fashion of the "find"
Or that silly:-Mame!
It has no conscience in his agape
Try as the altar with his squat
Have you had yourself in your apache

Revel in brandy then
Die! But first:-Devasse!
For in the end, will not have someone to split
Do not ask any of the gods autograph
A life so infamous.

Stênio Santos

Always this merda

 

Do we get it? NO!

Do we want it? YEAH!
This is the new shit
Stand up and admit it
Marilyn Manson - This is the new shit

How much skin maharaja
Ignorance in the face of the absence of books
Lack of rebellion with the system they are given
Uncle Ah-go! You think we do not rebel,
-We are the worst of the room!

How much ignorance in the cradles of society created
It makes me laugh, something that was to cry
Created in the brain unscrupulousness square yard
Shamefully in your mind in the form of state
And no certain lack demo'cracy
Present since its benovolente sink


Read stories deep and just crazy
That hurt you but you raise the handle that holds ax
Play in any electrical wires to crazy rabbits
That copies of any painter and even stories of babel rapunzel
Burn philosopher's fantasy books
Ensure that only the added value

Continue without reading
without writing
without learning
So one day you will get caught
In having to live
As misused wage
While those studies is always food on the plate
And one day probably pay your salary!

Stênio Santos

Um Salve pra'quela Raimundá!

Tinha certo dia que tinha uma tia
Era a tia do refeitório,
E também tinha a tia que era da cantina
Tinha dia que era a Rosicleide,
Dava sobremesa de doce-leite
Tinha dia que era a Natasha
Até dava umas bolacha
Mas tinha dia que era a Raimunda
hahaha

Essa era a do refeitório
que me levou pro mictório
Era tanto micróbio
Que de tanto virar o zóio
Me fez
hahaha

Minha pequena Raimunda
Com ela o céu ficava verde
A noite ficava com frésh
A madrugada com mais sagatiba
O córgo com maresia
O sinalêro ficava azul
Como adorava aquele...
haha

Ela era doida feito peixe no balde
Com as pelanca empinada
Pulava mais que égua de peão
Que mina tarada
vinha com cara de séria
E só falava besteira
Era a tia Rarra.

Stênio Santos

Más, que pedra!

“Corre ali embaixo
uma fonte que é limpa como o vidro
e fria como uma noite de geada.”
Alvares de Azevedo - Macário

Há tantas pedras neste mundo
Capazes de elevarem o homem
Capazes de descerem o homem
Pedras tão frias como a água da Itambé
E pedras frias que causam a morte

Há pedras que enriquecem
Que brilham como um cálice do cristal nobre
Que acompanha sempre aquele espírito pobre
São pedras que mantém a morte

Há pedras que julgam seus honorários
São pedras lançadas por seus pecados
Mas que ao ouvir a sabedoria, escorregam dos dedos
Apenas dos praticantes alienados

Há pedras que quando viradas
Queimam como o mármore do fim(nado)
E para quem as pedras acendem
Torna-se vivo mais um alucinado

Há pedras que não se movem
Pedras que se esfarelam
De outras pedras filosofais
Pedras que deixaram os mares
Pedras agora, profanais!
Nadem do seu nada
Para que construam um novo cais.

Stênio Santos

Um Salve ao Espinho

Estimo que ultimamente tenha me transformado
Em algo que não é certo
Em algo bem errado
E o meu fim fica mais perto
Em quem não me pertenceu.

Em nímio, me preocupo com o que nem sinto
Sobre essas pestes, que me mudaram
Não passo de um sisudo
Saindo de madrugada, me fingindo o vagabundo
Ora como eu minto,
E deus não perdoa
Quem não se arrependeu.
 
Não rimo, a partir de sempre
Pra quem não merece
Nenhum um beijinho,
Nem que façam a prece
Do santo virado
Pois essa água benta só me entorpeceu.

Stênio Santos

Redenção de Tatá

Olhando para as janelas que não tenho,
Vejo os casais que estão brigando
Ouço o motivo da tal discussão
Trata-se de mais um novo embrião.
Mais um novo embrião.
Agora um embrião.

Mandou ir lá na curandeira
Na verdade era a mãe Tatá
Que preparava o ritual da carnificação
Mas que animal na personificação
Animalização
Agora sem respiração.

A mulher morreu!
-Oxossi falô que já muita criança já ofirici
-Qui agora ia leva era o imbrionário intêro
-Qui oxalá é que devia tumá de conta de protege nhôceis

O homem na raiva sempre comete inesperadas ações
Carregou sua mulher ensangüentada pela ladeira
Enquanto mãe Tatá resolveu se converter
E nos pés do altar ela foi chorar
Agora ela foi chorar.
Ela tá chorando.
E o homem virou o mais novo fugicida
Agora ele é fugicida.
Foge da alma da Cida.

Um brinde para então sofrermos como poetas!

O que um poeta escreve se não sua autobiografia? O que um poeta precisa se não de sua história de vida?
O que um poeta chora se não seu amor próprio perdido nas mãos de uma vadia?
O que um poeta faz se não mudar o mundo através da poesia?

Escreve então do amor que se diz não ter nem em outra pessoa/perdida

Escreve então do ódio de um mundo sem amor,
Escreve então do trabalho que se faz pra garantir a mais-valia
Escreve então do sofrimento escondido no coração de seu melhor amigo.

Precisa então de ter perdido algo qualquer

Precisa então ter perdido alguma mulher
Precisa então de uma bebida de uva
Precisa então de outra mulher saúva.

Daí então chora o leite mal derramado

Daí então chora a falta de uma mulher em maresia
Daí então chora até sobre o gramado
Daí então chora por ter feito sua rima, pra quem acredita que não merecia.

Faz-se então a mudança social

Face então precisa lavar
Faz-se então uma luta contra este mal
Face em tão pequeno ser de um mundo que não é fantasia, por enquanto hipocrisia.

Ora, ora

Lá vêm um novo deus me dando novas ordens

Não obedeço a um e quer que eu obedeça outro

Não oro a tua reza

Vou ficar com minhas palavras de duplo: - Sentido!

Com essas palavras você não é meu amigo

Não vou orar a tua reza

Acha que domina, que manda, que ordena

Que sou alienado a você, e aceito qualquer imposição

Não vou orar mesmo a tua reza

Não adianta vir com esse jeito sedutor

Nem mesmo falando que sou seu melhor ator

Chega da tua reza

Tenho vivido sem amor

Neste jogo de perigo e emoção

Cheio de interesses no seu pedido

Sua pena, vou cumprir? – Não!

Ore a sua, já tenho a minha reza.

Stênio Santos

Leia sua vida como quiser

Leia sua vida como quiser
As teclas se precionam	A velocidade aumenta	Nunca terminam
Os velhos se imprecionam	A inteligência diminui	E para morte caminham
Os novos não brincam	E espertos se acham	Em suas burrices
As pessoas se decepcionam	Com ações animalescas humanas	Alienamente controladas.

Stênio Santos

Salve aos Bottles

Há aqueles que reevolucionam
Denigrem e se degradam
Imagens que dizem mais que palavras
Palavras que dizem mais que ações

Vá com sua Lucy

Caia no submarino
E atire armas de Coca-Cola
Mas me siga

Aja como os pistões
Que atingem as araras
Mas diga
E acredita
Que o mundo não muda,
Mas as pessoas se mutam

Chega do clichê
De que o mundo não muda
Mude você
Mude o outro
Se o que existe é bom
Então vai deixar esse mal como solução?
Stênio Santos

Pacto com d.EU.s

Seja nas trevas ou na noite
No fogo ou no calor
No frio ou na geada
Um animal sem pudor

Também no dia ou na luz

Com ou sem amor
E a alma nua
Fazendo algo sem pudor

Lá vem o único filho ou unigênito

Em nossa cabeça vem por
Sua mentira racional
Que nem pra ele tem pudor

Mas que nos salva

Do prazer de pecar
Vá rezar para quem já leu
Antes que outro sem pudor venha te tocar.


Stênio Santos

Prazer, Pecar e Morrer

Não sei se sou mal
Ou se o Mal sou eu

Noite

Com amigos que não conheço
Bebidas que entorpecem
Só este o mal que mereço?

Pecado da luxúria

Com sentimento de desejo
Maldade possuída
No teu colo que não beijo

Bebo mais dose

Meu prazer é morrer
No pecado que te peço
Não me perdoe à ironia

Que esvazia minha rima

Fico sem pensar
Enquanto alguém ordena
Nesta cadeira
Pode parar!


Stênio Santos