Doce mal

10 novembro 2010


Já quis o doce mais puro
E morri por o tê-lo
Não te tenho mais nos pelos
E agora pago meus juros

Aqui tenho as batidas
E peco com meus olhos
Sempre abuso dos óleos
Tragam logo as biritas

Sempre possuídas
Por um Grande Otelo
Que não deixa se indagar

Dá-m’o doce puro
E farei mais belo
Do que o Quindim de Iaiá

Noite e chuva de uva

09 novembro 2010

Noite
Chuva
E bebida de uva

Moda sertaneja também acaba com a cevada
Droga! Minha moto está parada
Será que alguém além de mim te beija?

Pessoas estranhas
Que entre si são almas gêmeas
Mal sabem elas
Que pelas caladas das noites embriagadas
Podem ser mortas pelas entranhas

Acabou a cevada
Aqui não existe o ópio
E sem bebida de uva: MORRO e mato os estranhos
Imaginem, não é ódio.