Minha morte na ciranda

09 abril 2011

Vou me jogar na ciranda,

Pois não tenho agora a dádiva que me acalma o ego

Por onde ela anda?

Enquanto isso, no que será que me apego?

 

Triste começo de poeta

Como posso sofrer por amor

Se meu coração não é de atleta?

Só me resta morrer na dor?

 

Que mulher é esta que me salva?

Céus me perdoem a covardia

Quero cortejar a estrela D'alva

Mesmo que eu não veja mais o dia.

 

Viver sem minha Vênus

É ter a alma deserta

É não poder dizer ao menos

Que seu nome é Roberta.

 

Stênio Santos